quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

QUEM INVENTOU O RÉVEILLON?

Calendário Babilônico

Você sabia que o ano-novo se consolidou na maioria dos países há 500 anos? Desde os calendários babilônicos (2.800 a.C.) até o calendário gregoriano, o réveillon mudou muitas vezes de data.








A primeira comemoração, chamada de "Festival de ano-novo" ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a. C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o Sol se aproxima da linha do Equador onde os dias e noites tem a mesma duração.

Calendário gregoriano



No calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data que os espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico).






Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano-novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro.

Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa (753 a.C. - 476 d.C.) O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a. C. Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano.





Alguns povos e países comemoram em datas 

diferentes 

Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o ano-novo é comemorado do dia 1º de janeiro ao dia 3 de janeiro.

Calendário chinês

A comunidade judaica tem um calendário próprio e sua festa de ano-novo ou Rosh Hashaná, - "A festa das trombetas" -, dura dois dias do mês Tishrê, que ocorre em meados de setembro ao início de outubro do calendário gregoriano. 

Calendário judeu


Para os islâmicos, o ano-novo é celebrado em meados de maio, marcando um novo início. A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (em árabe, emigração), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622, pois nesta ocasião, o profeta Maomé, deixou a cidade de Meca estabelecendo-se em Medina.

Calendário Islâmico



A ORIGEM DA PALAVRA E DAS FESTAS DE 

RÉVEILLON


Parece natural: chega o 31 de dezembro, as pessoas vestem branco, preparam comidas diferentes, bebem champanhe e ficam acordadas esperando a hora da virada. Mas todos esses costumes são tradições importadas, a começar pelo nome na festa.




Réveillon vem do verbo francês réveiller, que significa “acordar” — é o “despertar do ano”, pegou? A palavra surgiu no século 17 para identificar eventos muito populares entre os nobres franceses: jantares longos e chiques, que iam até depois da meia-noite, nas vésperas de datas importantes. Esses regabofes gastronômicos noturnos eram realizados várias vezes ao ano, mas com o tempo foram ficando para o Ano-Novo mesmo.

No século 19, o Réveillon virou moda nas colônias e áreas de influência da França – que eram muitas, já que ela era a superpotência cultural da época. 

No Brasil, os primeiros Réveillons foram realizados na corte de dom Pedro II, no Rio, e logo copiados pelas elites paulistas. Mas alguns detalhes foram incorporados depois, recheando o jantar francês com um sincretismo bem brasileiro.




Conheça a origem de algumas

 mandingas do Ano-Novo


Uvas



Simpatia trazida pelos vinicultores portugueses, que guardavam a semente do seu produto para ter fartura.






Lentilhas



Os italianos trouxeram essa tradição, que resultaria em um ano de fartura.







Roupa Branca





É a roupa dos devotos de Iemanjá, orixá que já na África era homenageada com oferendas no mar na passagem do ano.










Pular ondas



Hábito comum desde os gregos, que acreditavam “recarregar baterias” pelo mar, fonte da vida.










Fogos e barulho


No mundo inteiro o Ano Novo começa entre fogos de artifício, buzinadas, apitos e gritos de alegria. A tradição é muito antiga e, dizem, serve para espantar os maus espíritos.








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