quarta-feira, 4 de julho de 2012

O BEIJO: HERANÇA DOS SENHORES FEUDAIS



  
O final da Segunda Guerra Mundial foi anunciado em 15 de agosto de 1945. Na comemoração, um soldado beijou uma enfermeira que não conhecia no meio da Times Square. A foto, de Alfred Eisenstaedt, flagrou esse momento e foi publicada na revista Life e depois rodou o mundo.

A aula sobre feudalismo está chata? Depois desse "causo", garanto que não ficará mais!

"A origem do beijo na boca está na Idade Média, mas esse ato não representava romantismo ou atração. Os senhores feudais costumavam beijar os lábios dos vassalos para selar contrato de trabalho."
Na alta Idade Média, período do apogeu feudal, as relações de lealdade e servidão prevaleciam, em uma sociedade caracterizada pelo ruralismo. Existiam os Suseranos, senhores com mais posses que doavam lotes de terras aos seus Vassalos, os quais deviam obediência e lealdade aos primeiros.
Como naquela época assinatura era uma coisa rara, até porque os senhores feudais mal sabiam escrever, os contratos eram selados através de um beijo na boca, igual aos selinhos (daí o nome) de hoje. Outros rituais também acompanhavam o processo, como o juramento de fidelidade diante da Bíblia.
Depois de tanto selarem esses acordos, os senhores feudais chegavam aos seus castelos e aprimoravam a técnica com as esposas, ou talvez não, pois com as mulheres legítimas só era permitido a procriação, não podendo haver nenhum tipo de prazer. Mas havia as criadas, as meretrizes, etc. Foi aí que surgiu o beijo de língua, dentro dos limites do feudo! E se espalhou pelo mundo!
Por isso, meninas e meninos, quando forem beijar aquela pessoa especial, lembrem-se que foi graças aos senhores feudais que esse momento mais íntimo é possível.
Ainda bem que os tempos mudaram! E se vivêssemos naquela época, apesar da rotina árdua, o melhor seria ser servo, mesmo tendo que entregar metade da produção ao senhor feudal, trabalhar gratuitamente três dias da semana nas terras dele, pagar para usar o moinho...


Foto de Régis Bossu. O líder soviético Leonid Brezhnev cumprimenta o presidente da Alemanha Oriental Erich Honecker. Berlim Oriental, 1979.


Interessante que na Escócia, em tempos imemoriais, o padre beijava os lábios da noiva no encerramento do casório. O beijo, asseguravam as autoridades eclesiásticas, não era libidinoso, mas uma benção divida, com o propósito de assegurar a felicidade conjugal era Deus que beijava pelos lábios do sacerdote.
Depois da cerimônia, na festa do casamento, a noiva alegremente beijava na boca todos os homens presentes, mas em troca de dinheiro, que iria ajudar o novo casal iniciar a vida em comum. Aliás, nas festas juninas contemporâneas existe costume parecido, os rapazes beijam a moça em troca de dinheiro que ajuda na arrecadação da festa.

BEIJOS A TODOS!!



2 comentários:

  1. Boa tarde Isabel! Muito legal seu blog, com vários assuntos interessantes e materiais que podem ser utilizados em sala de aula.
    Esse texto eu conheço, só não vi a fonte...
    Um Abraço!

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